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terça-feira, 11 de maio de 2010

Cruzada contra a mordaça Gay



Existe heterofobia, ou seja, homofobia às avessas? O bispo Dom Robison Cavalcanti, da Diocese Anglicana do Recife, acredita que sim. E ele não está sozinho. É por receio de não poder mais ler alguns versículos da Bíblia nas pregações que líderes evangélicos e padres católicos começaram a se engajar na luta pela não aprovação do projeto de lei 122/2006 que tramita no Senado e torna crime a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero. As igrejas cristãs mais tradicionais marcham em direção contrária ao movimento realizado nesta segunda-feira na Câmara de Municipal do Recife, com a presença de vereadores, deputados estaduais e federais.

A postura contrária ao projeto é mais forte na bancada evangélica do Congresso Nacional. Mas a internet também está cheia de artigos publicados por padres contra o PL 122/06. Os protestos, aliás, voltaram a ser feitos pela rede virtual e por meio de cartas enviadas aos senadores nessa última semana, quando o tema da homossexualidade teve vitórias na 1ª instância da Justiça de Pernambuco e em medidas baixadas pelo corregedor geral de Justiça, Bartolomeu Bueno. A juíza Paula Maria Malta, da 11ª Vara de Família, reconheceu direito de pensão à viúva de uma médica do estado, enquanto a corregedoria orientou todos os cartórios civis a liberar escritura pública de união estável entre casais homoafetivos.



A polêmica, contudo, vai além das duas iniciativas da Justiça estadual e ganhou nome na internet: "lei da mordaça gay". Mas qual seria o motivo dessa mobilização, afinal? Puro preconceito? Dom Robinson diz que não. Ele acredita que o texto da proposta é, na realidade, heterofóbico e contrário ao pleno exercício da liberdade religiosa, "que está na Constituição". "Os avanços práticos do princípio da isonomia e da dignidade da pessoa não podem, nem devem incorrer em riscos de tiranias, nem de maiorias sobre minorias, nem de minorias sobre maiorias. Os povos têm uma história, uma cultura e costumes, este último também uma fonte de direito", afirmou.

Dom Robinson entende que o texto proíbe, na prática, a manifestação de religiões como Judaísmo, Cristianismo e Islamismo, como é comum há cerca de cinco mil anos. "Conceitos e preceitos não são preconceitos", declarou ele em carta enviada e reenviada aos três senadores do estado. Dom Robinson acrescentou ser contra a violência às pessoas que gostam do mesmo sexo, mas frisou que está havendo uma "inquisição às avessas", com o apoio de normas e sanções, "criminalizando e penalizando os que pensam e agem de modo diferente". Ele se referiu ao projeto que equipara a discriminação contra os homossexuais ao preconceito de cor, raça e religião.

Liberdade - Para o pastor Ney Ladeia, o combate à violência contra os homossexuais é um pretexto do projeto de lei em tramitação. "Considero o projeto claramente inconstitucional, porque cerceia a liberdade de expressão e de opinião. Qualquer pessoa pode criticar um pastor, um presidente da República, um vizinho, mas não pode criticar um comportamento homossexual?", indagou.

De acordo com Ney Ladeia, a violência contra quem quer que seja é crime e não apenas contra os homossexuais. "No Brasil, pelas mãos da violência, morrem héteros e homossexuais. Por que existe necessidade de uma legislação específica para isso? Não faz sentido. O que essa legislação vai fazer, afinal, é nos proibir de pregar aquilo que acreditamos, ao tentar colocar um comportamento no mesmo nível de raça e cor".

O vigário geral da Arquidiocese de Olinda e Recife, padre Lino, não acredita que o projeto seja aprovado. "Toda discriminação é anticristã. Sempre falamos isso. Mas não podemos deixar de falar de uma atitude que consideramos anticristã, que não bate com o que Jesus veio propor". Ele explica que a Igreja Católica não discrimina ninguém por ser homossexual, mas não pode aprovar a homossexualidade. "Como é quealguém pode ser processado por ler o que está na Bíblia? Vão processar a Deus?", indagou, frisando que a proposta em tramitação não faz sentido.

La mordaza Gay

Hay heterofobia, la homofobia o al revés? El obispo Robinson Cavalcanti de la Diócesis de Recife, así lo cree. Y no está solo. Es por temor a no poder leer algunos versículos de la Biblia en la predicación de que los líderes evangélicos y sacerdotes católicos comenzaron a participar, no en la lucha para aprobar el proyecto de ley en el Senado, 122/2006 y tipifica como delito la discriminación por orientación sexual e identidad de de género. Las iglesias cristianas más tradicional marcha en la dirección opuesta al movimiento celebrada este lunes en la Junta Municipal de Recife, en presencia de miembros del consejo, estatales y diputados federales.

La postura en contra del proyecto es más fuerte en el banco Evangelio del Congreso. Sin embargo, Internet está lleno de artículos publicados por los sacerdotes contra PL 122/06. Las protestas, además, se han vuelto realizadas por la red virtual ya través de cartas enviadas a los senadores que la semana pasada cuando el tema de la homosexualidad había ganado en la primera instancia de Justicia de Pernambuco y las medidas descargado por el Inspector General de Justicia, Bartolomeu Bueno . Juez Paula María Malta, el 11 Juzgado de Familia reconoce el derecho de pensión a la viuda de un estado de salud, mientras que el departamento de asuntos internos hizo saber a todos los civiles a notario libre escritura de unión estable entre parejas homosexuales.

La controversia, sin embargo, va más allá de las dos iniciativas de la corte del estado e hizo un nombre en Internet: "Gay Ley Mordaza". Pero ¿cuál es la razón de esta movilización, de todos modos? Puro prejuicio? Don Robinson dice que no. Él cree que el texto de la propuesta es en realidad heterophobic y contraria al ejercicio pleno de la libertad religiosa ", que está en la Constitución". "La evolución de la práctica del principio de la igualdad y la dignidad humana no puede y debe incurrir en el riesgo de la tiranía, o de las mayorías sobre las minorías en mayorías o minorías. La gente tiene una historia, la cultura y costumbres, este último también una fuente de derecho ", dijo.

Don Robinson considera que el texto prohíbe, en la práctica, la manifestación de las religiones como el judaísmo, el cristianismo y el Islam, como es común durante casi cinco mil años. "Los conceptos y preceptos hay prejuicios", dijo en una carta y volvió a los tres senadores del estado. Don Robinson dijo que era contra la violencia hacia las personas que les gusta el mismo sexo, pero subrayó que hay una inquisición "la marcha atrás, con el apoyo de normas y sanciones", criminalizar y castigar a los que piensan y actúan de manera diferente. " Se refirió al proyecto, que deberían equipararse a la discriminación contra los homosexuales a los prejuicios raciales, la raza y la religión.

Libertad - Para Pastor Ney Ladeia, combatir la violencia contra los homosexuales es un pretexto del proyecto de ley en trámite. "Creo que el proyecto es claramente inconstitucional porque restringe la libertad de expresión y de opinión. Cualquiera puede criticar a un ministro, un presidente, un vecino, pero nadie puede criticar el comportamiento homosexual?", Se preguntó.

De acuerdo con Ney Ladeia, la violencia contra cualquier persona es un crimen no sólo contra los homosexuales. "En Brasil, a manos de la violencia, rectas mueren y los gays. ¿Por qué hay una necesidad de legislación específica para esto? No tiene sentido. Lo que esta legislación va a hacer, después de todo, es la prohibición de predicar lo que creemos en el intento de poner comportamiento a nivel de raza y color ".

El vicario general de la arquidiócesis de Olinda y Recife, el padre Lino, no cree que el proyecto es aprobado. "Toda discriminación es anti-cristiano. Siempre nos dicen eso. Pero no podemos dejar de hablar de una actitud que consideramos anti-cristiana, que no coincide con lo que Jesús vino a proponer." Él explica que la Iglesia Católica no discrimina a nadie por ser gay, pero no puede aprobar la homosexualidad. "¿Cómo quealguém pueden ser procesados por la lectura lo que está en la Biblia? Ir demandar a Dios?" Me preguntó, haciendo hincapié en que la propuesta en el gasoducto no tiene sentido.

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