Será que Jesus realmente nasceu em 25 de dezembro? O Cristão pode comemorar essa data?
Essas e outras dúvidas iremos tirar agora.
Em
Lucas 3:23, Jesus começa seu ministério com cerca de 30 anos. Em Números 4:3,47 os sacerdotes começavam a
servir a partir dos 30 anos. Jesus é Rei
e Sacerdote e cumpriu a Lei!
Em
Lucas 2:6-8, está escrito que pastores estavam nos campos e tomavam conta do
rebanho. O mês de dezembro no hemisfério Norte e em Israel é inverno. É
equivalente ao mês de quisleu ou casleu, que é o nono mês do calendário
judaico; nesse mês, que equivale a dezembro, é de chuva e frio, conforme está
escrito em Zacarias 7:1; Esdras 10:9 e Jeremias 36:22, dezembro era mês de
frio.
Em
Lucas 1:5, diz que Zacarias servia no grupo sacerdotal de Abias. E o que
significa isso?
De
acordo com I Crônicas 24:10, o rei Davi separou os sacerdotes em turno para
servir no templo. Abias era o oitavo turno, na qual cada turno, total de 24
servia a cada 15 dias. O turno de Abias era o mês de thamuz, que equivale a
junho/julho. Os meses eram: nisan (começo em 26 de abril), zive (maio), sivan
(junho), tamuz (julho), ab (agosto), elul (setembro), etanim (outubro), bul
(novembro), quisleu (dezembro), tebete (janeiro), sebate (fevereiro), adar
(março). Isabel concebe no mês de nisan; porém Lucas 1:26, ou seja, no sexto
mês, da gravidez de Isabel, Deus enviou o anjo Gabriel até Maria. Por fim,
conjectura-se que Jesus nasceu no mês de outubro/novembro.
Isso seria até correto, pois como está escrito
em João 1:14, “a Palavra se fez carne e viveu entre nós. ” No grego, a palavra
“eskenosen”, significa colocou sua tenda no meio do povo. Tenda representa
festa das cabanas (sukkot) ou dos tabernáculos, que era comemorado em outubro.
Ou seja, a conjectura é o nascimento de Jesus na festa dos tabernáculos.
Na Bíblia está escrito em Gálatas 4:4-5 que
aborda a respeita da plenitude do tempo. Em grego significa pleroma, período do
amadurecimento do tempo. De acordo com tradição hebraica, a vinda do messias
era uma esperança não somente para Israel, mas para o mundo inteiro. Quando
Adão e Eva foram expulsos do paraíso, ela pensou que Caim seria o messias
(mashiach, o ungido que pisaria na cabeça da serpente); não era!
Abraão, Moisés, Davi, Isaías, muitos acharam
que o messias viria na época deles, mas, não aconteceu. Mas quando veio a
plenitude do tempo, Cristo veio. E o que aconteceu no mundo quando Jesus
nasceu?
O
mundo estava num contexto religioso (com os judeus guardando a Palavra de
Deus), político (os romanos) e intelectual (com os gregos difundindo o idioma
pelo mundo antigo) muito bem preparado para a vinda do Messias. O mundo tinha
facilidade de comunicação por causa da língua grega; os judeus preservaram os
manuscritos sagrados de forma fidedigna e os romanos trouxeram uma unidade
política.
tomavam o banho público; além de praticar o
exercício físico. À noite, refeição com a família. O governo romano contratava
engenheiros, advogados, professores. Havia também coletores de impostos,
funcionários de alto escalão como os senadores. A maior parte dos romanos que
viviam na zona rural eram agricultores; existiam também os soldados, mercador,
artesão e gladiador.
Roma era vazia de espiritualidade. De acordo
com pesquisadores, as religiões populares de Roma eram dantescas. No culto à
grande mãe Cibele e seu filho amante Átis, as duas procissões saíam de cantos
opostos da cidade e, quando se encontravam (por isso denominava de “procissão
do encontro”), alguns jovens ficavam dançando e começavam a entrar em êxtase.
Nos cultos pagãos antigos, usava-se muita substância entorpecente, bebidas
alcóolicas e orgias. Os jovens do culto a Cibele ao entrar em êxtase, se
castravam, jogavam o membro sexual na janela de uma casa, a família que recebia
o membro se sentia privilegiada e já tinha médicos preparados para atender aos
jovens recém- castrados. A partir da castração, eles mudavam de sexo e
tornavam-se sacerdotisas de Cibele e a família privilegiada cuidava das sacerdotisas
o resto da vida. Tinha também o culto de Baco, deus do vinho; a palavra bacanal
vem desse ritual.
Existiam nas pessoas a fuga da realidade.
Qualquer religião que promovesse fuga da realidade interessava aos romanos.
Hoje, em algumas igrejas dita evangélica, vemos os rétété, que promove a fuga
da realidade, mas não passa de um engano maligno. Hoje, os jovens não querem
pensar, mas fugir da realidade; enquanto a criança tem medo do escuro, os
jovens têm medo do silêncio. Observe os jovens, que estão sempre com fone de
ouvido e com músicas que fogem da realidade. Pessoas hoje não querem pensar,
mas se divertir e curtir a vida. Vive-se uma era de fuga da realidade. Existe
um vazio existencial, depressão, desejo de suicídio (até entre os evangélicos),
infelizmente.
Os romanos faziam culto dos mortos. Usavam
máscaras mortuárias, ou seja, moldavam do rosto do indivíduo morto e levavam o
corpo do morto até a pira para cremar. As pessoas construíam pequenos altares
denominados lares (lareira), pois temiam o retorno dos mortos de forma
assombrosa. Hoje existe um vazio existencial e muitos estão desigrejados,
vazios e presunçosos.
Muitos do mundo
antigo aguardavam a vinda do messias. Segundo
pesquisadores, quando Augusto assumiu o poder, pensavam que ele era o messias. Numa
antiga inscrição egípcia, dizia que o imperador Augusto era o denominado o
salvador celestial. Moedas da época do imperador, tinham como símbolo a
estrela; forma de que esperavam o messias.
Os magos sabiam que época do Messias chegar era
aquela, provavelmente pelo fato da septuaginta se espalhar pelo mundo antigo e
de profecias que se perderam. Em suma, o mundo gentílico aguardava pela vinda
do Messias, que era o Filho de Deus e a marca seria uma estrela. Num portal em
Éfeso, está escrito que o imperador Augusto era o filho de deus.
Um antigo calendário (de Prienne) destaca o
nascimento de Augustus como os grandes evangelhos de que o salvador tinha
chegado. Por isso os escritores dos Evangelhos, escrevem: Evangelho de Jesus
Cristo. A palavra evangelho é um termo técnico que anotava a chegada do
salvador prometido por antigas profecias. Que provavelmente se perderam com o
tempo, além da septuaginta.
Suetônio e Tácito, historiadores do primeiro
século já falavam que o messias que constavam na profecia dos sacerdotes e os
dominadores do mundo viria da Judéia. Provavelmente, a não dar certo a profecia
pela pessoa de Augusto, os romanos reinterpretaram a profecia pelas pessoas de
Tito e Vespasiano no ano 70 d.C., na qual destruiu a Judéia e o templo. A
Bíblia é a Palavra de Deus, mas creio que Deus se revelava por meio de outras
profecias gentílicas. Indico o livro Fator Melquisedeque. A revelação por
excelência é a Palavra de Deus e Ele não deixou nenhum povo em absolutas
trevas. Os magos tiveram a revelação sobre o messias, Nabucodonosor teve um
sonho sobre o que aconteceria no mundo; Faraó teve um sonho dos sete anos de
fartura e de fome...
Herodes dizia que ele
era o messias. Os essênios, grupo de facção religiosa do deserto, se preparavam
para receber o messias prometido nas profecias. Foram eles que escreveram os
manuscritos do Mar Morto. De acordo com Flavio Josefo, houve uma grande leva de
pretensos messias: Judas, filho de Ezequias; Simão de Perela; Judas Galileu;
Teudas; Menahem, Simão Bar Gulora. O diabo, começa a levantar os falsos messias
para ludibriar o povo. Na época do reavivamento na Europa e nos Estados Unidos
que criaram as sociedades bíblicas, que surgiu a evolução das espécies, o marxismo, o ceticismo.... Hoje o
inimigo está tentando destruir a igreja de dentro para fora por meio do
gnosticismo, heresia combatida no século 2 e 3 depois de Cristo. Não se
encontra falsos messias no tempo de Moisés, de Davi, de Isaías, Neemias,
Daniel, mas na época do nascimento de Jesus.
O historiador Flavio Josefo considera Jesus
como o messias esperado. O Senhor Jesus começou seu ministério na Galileia,
conforme Isaías 9:1-2. A região da Galileia era uma das regiões e maior
conflito entre romanos e judeus. As profecias messiânicas são aproximadamente
de 300 e o Senhor Jesus cumpriu todas elas. Confira em Isaías 7:14; Miquéias
5:2; Salmos 22:16; Isaías 53:12; Zacarias 3:8; Zacarias 9:9. Em Zacarias 3:8, o
renovo Tsemach, é uma oliveira nova saindo dentro da oliveira velha. O Messias
é o Renovo de um povo que estava morto.
Em Salmos 118:24-25, escrito 900 anos a. C., Malaquias
3:1; Ageu 2:9, mostram que o messias viria quando o templo estivesse erguido. A
glória da última casa seria maior que a primeira, significa o seguinte: o
primeiro templo foi construído por Salomão, era magnífico. Nabucodonosor veio e
destruiu. O segundo templo foi construído era mais simples. Entretanto, Jesus
viria e encheria o templo com a Sua glória.
Na morte do Senhor Jesus, coisas estranhas
começaram a acontecer no templo, de acordo com a Talmude. Era preciso muitos
homens (aproximadamente 20) para abrir a porta do templo e misteriosamente ela
abrira sozinha, na sexta hora da noite. O Messias veio e não foi aceito pelo
povo judeu.
As setenta semanas de Daniel mostra que o Messias
viria no segundo templo. No ano 457 a.C., saiu a ordem para reconstruir
Jerusalém, pois ela estava totalmente destruída. De 457 a.C., contando 49 anos
mais 434 anos, dá se o ano 27 da era cristã. Nesse ano, Jesus é batizado por
João Batista e começa o seu ministério terreno. Jesus é crucificado,
ressuscitou e Jerusalém é destruída no ano 70 d. C., até hoje se encontra em
guerras e desolações.
Logo, 25 de dezembro não é comemorado o
nascimento de Jesus, mas de Tamuz. Porém o cristão pode sim comemorar o natal.
Lembre-se: nosso calendário é todo baseado no paganismo. E não só 25 de
dezembro, mas todos os dias Jesus deve nascer em nossos corações e que possamos
fazer boas obras, levando a Sua Palavra aos aflitos e ajudando os necessitados.
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