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domingo, 3 de setembro de 2017

Carta à Igreja de Esmirna (Parte 1)



Shalom meus irmãos em Cristo. Vamos dar início a primeira parte do Estudo da Carta da Igreja de Esmirna.
Está Escrito:

 “Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Estas são as palavras daquele que é o Primeiro e o Último, que morreu e voltou a viver. Conheço as suas aflições e a sua pobreza; mas você é rico! Conheço a blasfêmia dos que se dizem judeus mas não são, sendo antes da sinagoga de satanás. Não temas do que estás prestes a sofrer. O diabo lançará alguns de vocês na prisão para prová-los; e vocês sofrerão perseguição durante dez dias. Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida.
Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. O vencedor de modo algum sofrerá a segunda morte.” ( Apocalipse 2:8-11).

O nome Esmirna vem de mirra; tem o sentido de cheiro suave por causa das plantações de mirra e o sabor amargo. A cidade possuía um grande mercado de três andares.
Esmirna sofreu vários terremotos; havia vários jogos olímpicos e os vencedores recebiam coroas de ouro. Segundo os historiadores, o pastor daquela igreja era Policarpo, discípulo do apóstolo João.
Os cristãos de Esmirna tiveram seus bens confiscados e por isso eram muito pobres. Sofreram intensa perseguição, na qual muitos foram presos e mortos. Esta é a causa daquela igreja não ser repreendida, pois eles eram fiéis e perseverantes na fé em Cristo.

A igreja em Esmirna (8): Hoje conhecida com Izmir, a terceira maior cidade da Turquia e o segundo mais importante porto do país, Esmirna era uma cidade antiga de uma região habitada durante milhares de anos antes de Cristo. A antiga cidade foi destruída pelos lídios em 600 a.C. e reconstruída pelos gregos no final do 4º século a.C. A cidade ganhou nova vida, e pode ser descrita como uma cidade que morreu e tornou a viver. Durante o domínio romano, Esmirna se tornou um centro de idolatria oficial, conhecida como Guardião do Templo (grego, neokoros). Foi a primeira cidade da Ásia a construir um templo para a adoração da cidade (deusa) de Roma (195 a.C.). Em 26 d.C., foi escolhida como local do templo ao imperador Tibério. Foram descobertas imagens, na praça principal da cidade, de Posêidon (deus grego do mar) e de Deméter (deusa grega da ceifa e da terra).
O nome “Esmirna” significa “mirra”, a palavra usada três vezes nos Evangelhos (Mateus 2.11; Marcos 15.23; João 19.39). De acordo com H. Lockyer, “O nome descreve bem a igreja perseguida até a morte, embalsamada nos perfumes prévios de seu sofrimento, tal como foi a igreja de Esmirna. Foi a igreja da mirra ou amargura; entretanto, foi agradável e preciosa para o Senhor”. Esmirna também é famosa por ser a terra natal de Homero (o poeta cego da mitologia grega) e como lar de Policarpo (bispo de Esmirna).
Na época do Novo Testamento, Esmirna provavelmente tinha uma população de aproximadamente 100.000. Por ser um porto excelente, facilitando o comércio entre a Ásia e a Europa, era uma cidade próspera.
Estas coisas diz o primeiro e o último (8): Jesus começa esta carta com as palavras de 1:17, frisando a sua eternidade.
Que esteve morto e tornou a viver (8): Quase igual a afirmação de 1:18, esta frase destaca a vitória sobre a morte na ressurreição. Na situação dos discípulos de Esmirna, encarando perseguições difíceis, seria especialmente importante lembrar da ressurreição de Jesus. O Senhor deles não fracassou diante da morte; ele a venceu! Eles, sendo fiéis, teriam a mesma esperança.

Conheço a tua tribulação (9): Jesus, no meio dos candeeiros, viu o sofrimento de seus seguidores. Da mesma maneira que ele se compadeceu dos angustiados na terra durante o seu ministério (veja Marcos 1:41), ele olhou com compaixão para aqueles que sofriam em Esmirna. Mesmo assim, ele não os poupou de toda a dor, como veremos no versículo 10. A palavra “tribulação”, aqui, significa pressão que vem de fora.

A tua pobreza (mas tu és rico) (9): Apesar de morarem numa cidade próspera, os cristãos em Esmirna eram pobres. Provavelmente sofriam discriminação por causa da fé, e assim se tornaram pobres. É bem possível, também, que tivessem sacrificado seus recursos em prol do evangelho, como os macedônios fizeram para ajudar os irmãos necessitados alguns anos antes (veja 2 Coríntios 8:1-9). Mas a pobreza material não tem importância quando há riqueza espiritual (veja 3 João 2). A situação dos discípulos em Esmirna era muito melhor do que a da igreja em Laodicéia, que se achava rica apesar de sua pobreza espiritual (3:17).
Não temas as coisas que tens de sofrer (10): O conforto oferecido por Jesus não é o livramento do sofrimento. Ele anima os discípulos em Esmirna a não desistirem diante das tribulações que viriam logo. Covardes não têm esperança em Cristo (21:8). Pessoas que fogem da sua responsabilidade diante de Jesus por medo de sofrer não são dignas da comunhão com ele. Pessoas que ensinam que o servo fiel será próspero e livre de sofrimento nesta vida não acreditam nas palavras que Jesus mandou à igreja em Esmirna!
No próximo estudo, veremos as seitas que nasceram no século 2 depois de Cristo e as tribulações que os cristãos passaram.
Deus vos abençoe!
Pr. Weliton Santos 
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Em nome da Igreja Batista Casa de Deus.

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